Ruus7y: Parte 1
Muitos jogadores profissionais acabaram se dedicando a essa estratégia e a tem como base para o seu jogo de torneio, é uma estratégia que valoriza o jogo pós-flop, temos que ter em mente que a maioria dos jogadores de torneio tem um péssimo pós-flop, e essa estratégia vai de encontro com os erros e falhas dos oponentes e pode te dar um lucro (na maioria das vezes VAI TE DAR UM LUCRO) absurdamente grande, e vai o fazer chegar com bastante fichas a etapa intermediária do torneio.
Sendo assim, usem e abusem dessa estratégia sempre que puder utilizem isso, ou pelo menos leiam as palavras seguintes, e desenvolvam um jogo ao menos legalzinho de pós-flop.
No que consiste essa estratégia?
Bem, o smallball consiste em jogar em posição mãos com um ótimo desenvolvimento em pós-flop (pares altos com bons kickers, overpairs, flushs, straights ou coisas melhor), de modo que no flop e no turn o pote fique controlado e possamos extrair um valor bom tanto no pós turn como no pós river, aproveitando nossa posição e a fraqueza dos nossos oponentes.
Quando usar essa estratégia?
Os grandes estudiosos falam para usar a smallball com 50 ou mais big blinds, porém existem pessoas que usam a estrategia com quantidades menores de big blinds e realmente funciona, eu geralmente uso o padrão pre flop do smallball durante quase todo o torneio, exceto em mesas muito loose (muitos limpers, muitos reraisers, ou muita gente dando call), e em fases de push/fold (obviamente).
Como obter êxito adotando essa estratégia?
Primeiramente, se você nunca estudou desenvolvimento de pós-flop, estude muito, leia artigos de cash game, assista video-aulas de cash, aprenda a jogar mãos por valor, existem muitos e muitos artigos que falam sobre isso. Iremos comentar aqui uma visão geral sobre como extrair o valor, mas uma olhada na visão de jogo de cash game é muito legal e importante para o desenvolvimento dessa estratégia.
O pré-flop
Bem, por onde começamos? O padrão de raise pré-flop de jogadores small ball é de 2.5x até 2x o valor do big blind, eu por exemplo utilizo de 2.05x a 2.5x, eu geralmente não gosto de dar um miniraise(2x), acho legal vc pelo – dar 2.00001x que seja ao inves de miniminiraise. Outra coisa que eu costumo utilizar é padrão não singular de apostas, ou seja, ao inves de um raise de 225, dou de 222, ou algo do gênero. Para potes com limps pre flop, daremos limp em posição ou raises que variam entre 2.25x a 3.5x o tamanho do big blind, dependendo da mesa. Uma coisa interessante é manter o padrão, ou seja, se eu aumento 2.25x com JTs, vou aumentar 2.25x com KK, AA, KQ, etc. Mantendo sempre o mesmo padrão no nivel de blinds correspondente. Outra coisa que é ideal é começar com padrões maiores, ou seja: 2.5x e com o aumentar do tamanho das blinds ir tendendo ao padrão 2x (embora eu nunca chegue em 2x ehhehe), seria como um limite de calculo 1 (para quem faz essa materia na faculdade).
Mesas com mais calls, use padrões maiores, mesas com menos calls, use padrão menores.
Ok, agora já sabemos qual o padrão de apostas, mas quando apostar? Os jogadores smallball querem jogar em posição contra os demais jogadores, mas querem jogar suas mãos. Se pararmos para pensar um raise de menor valor (quantitativo), faz com que mais jogadores deem calls mais loose, e induz que os blinds deem call fora de posição (ISSO QUE NÓS QUEREMOS), porém faz com que alguns jogadores deem call em posição (O QUE NEM SEMPRE É BOM), mas não se esqueçam que daremos raises nesse padrão com uma quantidade muito grande de mãos (de especulativas a made hands) dificultando a leitura dos vilões. Do mesmo modo que daremos calls (em posição) com essas mesmas mãos. Alguns jogadores smallball dão reraises pequenos com mãos fortes, outros aproveitam a posição e a boa mão para convidar os oponentes a acertar um top pair, daí, já viu…
Então, por via de regra, os smallballers darão raises pequenos em unnopenned pots (potes sem apostas anteriores exceto as blinds), darão limp behind em limped pots com mãos decentes, darão calls a raises quando tiverem posição pós-flop, e evitarão jogar fora de posição. como dito, alguns darão raises em limped pots, outos reraises em raised pots, e outros call loose nas blinds. Mas como aqui iremos apresentar a forma mais comum de smallball, consideraremos os mais “controladores de pote”.
Agora vocês devem estar perguntando com o que jogar… Smallballers querem ver flop, eles necessitam ver flop barato, eles querem flopar aquele monstro e stackear o donkey que está fora de posição, eles querem isso, necessitam isso, e formam a sua stack monstra a partir dessa idéia, sacaram? Então se perguntem com que tipo de mãos você flopará monstros, ou terá draws monstros, e esses serão imperceptíveis para os adversários? ISSOOO, mãos especulativas. Então, ao nosso arsenal comum: AA, KK, QQ, pares em geral, AK, AQ, AJ, AT, KQ, KJ, QJ, adicionaremos Ases suited, suited connectors, connectors médios-altos(98,76,65), broadways em geral e gappers médios altos(QT, J9, T8).
Vocês vão sentir o prazer de ver um flop QT8 e ver o seu donkey preferido atolar com top pair, ou overpair, e você segurando aquele J9 maroto apostando 2.2x o big blind pré-flop e levando um pote de 150big blinds.
Mas pensem… para isso tenha um número razoavel de big blinds… Quanto menos big blinds você tiver, mais tight é o seu range no smallball, quanto mais big blinds você tiver, mais loose é seu range no smallball. Sendo assim, para os menos experientes, não utilizem o smallball com menos que 50 big blinds… De preferencia utilize com mais de 75. Mas porque digo isso? Muitas vezes vocês vão errar completamente o flop, ou acertar um par tosco.
Bem, o pré flop é isso ai, dá para ter uma boa idéia de como é o mundo do smallball, e você começou a perceber que alguns jogadores que vocês achavam que eram donkeys sabiam o que estavam fazendo. Vocês viam aquelas mãos que pareciam sem sentido, mas não percebiam o quão baixo era o investimento dele pré flop em relação a sua stack, agora percebem que aquele chip leader maluco da mesa fazia alguma jogada com sentido, mas será que é assim mesmo? Humm vamos falar do pós-flop.
O pós-flop
Caramba, a cada linha que escrevo sobre essa estratégia percebo o quão grande esse artigo vai ficar, hehehe, a estratégia é muito bem feita e muito elaborada, e muito complexa também, é, não é a toa que ela é a menina dos olhos de quem a segue, bem vamos para o que interessa.
No flop seguindo a estratégia smallball veremos que poderemos flopar exatamente qualquer coisa, ainda mais se jogarmos com suited connetors), ou seja, poderemos flopar desde 5 high até o royal flush, então, iremos dividir as mãos em algumas categorias: (mãos muito boas – dois pares ou maior), (mãos médias – top pair a par qualquer), (draws fortes – open ended straight draw, monster draw, nuts flush draw), draws fracos (gut shot, 3rd nuts flush draw) e lixo. Vale lembrar que dependendo da leitura contra o oponente as categorias podem ser mais ou menos compactas, aqui eu apresento a estrutura básica das categorias.
Para começar no pós-flop e para efeito de regra, sempre que estiver contra um oponente apenas e o mesmo fora de posição e teve a ação de dar check, iremos betar algo como 52-60% do pote, de preferencia mais para 52% do que para 60%. Vou explicar o porque disso. Como smallballers queremos ter ação em nossa mão, e evitaremos que os oponentes tenham leitura sobre nosso jogo. Sendo assim deveremos contra um oponente fora de posição que dá check, ou seja, a principio está desprotegido, dar a cbet na maioria das vezes, salvo casos onde você tem reads de não valer a pena dar a cbet. Em algumas vezes teremos draws, e a cbet vai fazer com que paguemos “barato” para ver nosso draw e “enchamos o pote” podendo assim extrair valor do nosso draw nas próximas streets, poderá adicionar valor as nossas mãos lixo quando o oponente foldar, poderá adicionar muito valor, caso tenhamos uma mão muito boa e o oponente voltar, assim sucessivamente. O cbet nesse caso impede o oponente de fazer uma leitura bruta em você, ou seja: se você dá cbet é porque tem mão, se dá check é porque não tem mão, se aumenta alto em relação ao pote, é porque tem mão, se aposta menos é porque não tem, e assim sucessivamente. Nos casos excessão iremos tratar melhor nas linhas seguintes.
Ruus7y: Parte 2
Para finalizar o tratamento dessa cbet standard em posição contra um oponente, temos que ter em mente o motivo da nossa cbet, ela é standard, mas tem que ter um motivo.
– A cbet é por blefe puro: Acertamos NADA na mão, ou terceiro par, e queremos apenas que o oponente de um fold. Então, se o oponente der call ou voltar, desligaremos a mão no turn ou river de modo a economizar nossas fichas, caso nossa mão não se transforme milagrosamente em uma mão muito boa.
– A cbet tem a intenção de encher o pote para um draw: Se o oponente foldar ok, mas se o oponente der call, temos que ter em mente o quão bom é nosso draw para agirmos no turn caso ele não bata. utilizaremos estudos de pot odds, odds implicitas e outs mortas para seguir com nosso draw. E no turn voltaremos a ação caso nossa mão se complete. Caso o oponente mostre resistencia com a cbet (dando reraise), iremos também utilizar os estudos de pot odds para ver se o call é a melhor jogada, ou se um reraise (caso tenhamos leitura de agressividade anterior) pode ser a melhor jogada nesse caso.
– A cbet com mãos muito boas: essas cbets são maravilhosas, se o oponente foldar é o pior de tudo, mas se ele der call ou reraise, podemos atolar no flop mesmo, ou poderemos extrair todo o valor no turn, ou no river, poderemos simular fraqueza no turn para induzir a agressividade no river, poderemos descontrolar o pote a vontade.
– A cbet com mãos médias: essas cbets são complexas, pois, a carta do turn poderá deixar sua mão ainda melhor, logo você continuará com a ação no turn, a carta do turn poderá fazer com que um possível draw na mão do adversário o faça ter uma mão melhor que você, o kicker do adversário poderá ser melhor que o seu, a carta do turn poderá ser um draw morto para você, uma agressão (reraise) do adversário poderá ser um blefe ou uma mão realmente muito boa, e o jogador poderá simplesmente foldar.
Percebe-se então que mesmo contra apenas um oponente, e o mesmo fora de posição teremos que tomar algumas atitudes que diferem contra cada oponente. Por isso mais uma vez eu digo e repito para vocês observarem os oponentes, observarem o comportamento de cada um da mesa, observarem os padrões que eles apresentam, observarem…
Algumas das vertentes acima serão sim decididas por essas observações que vocês fazem sobre os oponentes. Alguns sempre dão o call no flop, mas dão check no turn e betam o river caso no turn houve um check, por exemplo, então deveremos agredir no flop, checar o turn com uma mão muito boa, e deixar ele dar raise no turn, sendo assim poderemos extrair o maior valor contra esse tipo de oponente, outros dão reraise com qlquer par no flop, então algumas mãos médias estarão na frente do range do oponente e você poderá dar calls com draws ou com mãos médias, de modo a visualizar a carta do turn e definir um range para o vilão. Outros só irão agredir com mãos realmente boas, então contra esses o cbet é 100% obrigatório. Assim por diante.
O controle de pote não é algo tão necessário até o pós-flop contra apenas um oponente, tendo em vista que na pior das hipoteses (raise pf 2.5x bb, call do sb e cbet de 60% vs um call) teremos um pote de 12 big blinds, ou seja, em torno de 5-15% da sua stack. Obviamente se houver reraises no meio da jogada, os pot odds definirão a vantagem ou não de certos calls, outros fatores como a sua stack também irão influenciar…
Já contra um jogador que está em posição contra você, um smallballer terá um pouco de dificuldades de lidar, então, o mesmo restringirá o seu range para continuar na mão, ou seja, só continuará com uma mão muito boa, ou com um draw muito bom, raramente continuará com uma mão média (a menos que alguma leitura o faça acreditar que aquela é uma boa mão para se jogar fora de posição).
E nesse caso o smallballer jogará apenas pelo valor de sua mão, ou seja,
nada de blefar com draws ou com lixo, dará calls ou raises com as mãos muito boas em caso de raise do vilão, e agredirá no turn denovo; dará calls ou check behind com draws muito fortes, de modo a acertar seu monstro e agir contra o oponente, mas nada de blefar, ele está ali apenas para jogar pelo valor da sua mão. COLOQUEM ISSO NA CABEÇA, INICIO DE TORNEIO, E FORA DE POSIÇÃO EVITE AO MÁXIMO BLEFAR, QUASE SEMPRE VOCÊ IRÁ MAIS PERDER FICHAS QUE GANHAR NO LONGO PRAZO (SALVO RARAS EXCESSÕES).
Em geral contra mais de um oponente, o smallballer irá também apenas jogar pelo valor da mão, como explicado acima, porém, novamente se o smallballer possui posição sobre os demais oponentes, e a leitura sufienciente dos oponentes, poderá aplicar o cbet e jogará do mesmo modo o pós flop que jogaria contra um oponente estando o smallballer em posição.
Novamente digo, a estratégia é muito complexa, estudem o máximo que puder de pós-flop que isso ajudará e muito no controle da situação, bem como irá te ajudar nos casos onde as excessões aparecem. Bem, sobre o pós-flop é isso que tenho a falar, vamos a street mais importante de toda a mão: o pós-turn.
O pós-turn
Não sei se todos sabem, mas do mesmo jeito que o botão é a melhor posição no poker, o turn é a street mais importante na decisão de sua mão. As proporções de tamanho de pote que a mão poderá chegar no river vem das decisões tomadas no turn, os folds bem dados geralmente são dados no turn também, no turn os jogadores avaliam o real valor de sua mão e tiram as conclusões de ir para o final ou desistir da mão ali mesmo, e os smallballers por valorizarem a sua posição valorizam também o turn.
O padrão de apostas no turn também é em torno de 52%-60% do pote como é no flop, porém, as atutides tomas no turn são de extrema importancia para o desenvolvimento da mão.
Os smallballers no turn quase nunca estarão fora de posição em relação aos vilões, ou seja, se por acaso o smallballer deu aquele call/raise no flop fora de posição e acertou seu monstro, ele irá pensar em desregular o tamanho do pote e extrair o valor dos oponentes, e se apenas continua com seu draw, é o momento correto de pensar seriamente em largar a mão.
Muito eu falo sobre o “controlar o pote” e o “desregular o pote”, caso vocês não saibam o que é isso, vou explicar: o controlar o pote é criar um pote do tamanho que você consiga extrair um valor decente e justo pela sua mão sem arriscar perder toda a sua stack caso sua mão não seja imbatível no showdown, e desregular o pote é criar um pote onde você em algum momento poderá colocar toda a sua stack em jogo e esse ato não seria uma overbet, os smallballers só descontrolam o pote se tiverem alguma mão que é nuts, ou algo muito próximo do nuts.
Voltando ao jogo no pós-turn, em posição o smallballer terá toda a vantagem da situação. Tendo uma mão muito boa, poderá desde dar call a um raise do oponente fora de posição, quanto a realmente querer decidir levar a mão ali no turn mesmo (caso o smallballer acreditar que aquela mão feita por ele tem chances mínimas de ser batida), ou dar a aposta padrão no turn com alguma mão de valor de modo a extrair fichas do oponente, induzindo ele a pagar por draws mortos por exemplo, ou até mesmo dar um check behind caso esteja em draw, e reavaliar sua mão no river.
Devemos ter em mente que muitas mãos são decididas no turn, e que os jogadores de smallball querem retirar o valor de sua mão, eles induzem os vilões a entrarem na mão fora de posição para tirar proveito de suas mãos com draws muito fortes e das suas mãos muito fortes. Sendo assim, um jogador puramente smallballer vai evitar ao máximo blefar no turn, novamente, a menos que ele tenha um real motivo para isso.
Sua leitura da mesa poderá apontar os smallballers que estão jogando, basta observar a atitude deles no turn: jogadores que blefam contra todos no turn, não jogam o smallball, jogadores que dão bets muito fortes no turn também não, e esses são os oponentes que você poderá explorar falhas e até mesmo incluir como excessão ao seu jogo.
Então no pós-turn smallball temos muitas jogadas para extrair valor da mão, muita observação de tendencias de oponentes que poderão ser incluidos como excessão (e poderemos blefar ou semiblefar turn contra esses jogadores) e controlar o pote para não termos que envolver toda a nossa stack em jogo caso não tenhamos uma mão tão maravilhosa assim no turn.
O pós-river
Bem, aqui é a parte onde em 95% das vezes o smallballer jogará apenas por valor. Irá dar call a shove ou raise/shove com uma mão muito boa (de preferencia o nuts), irá dar call a raise (aplicando um controle de pote) caso não tenha absoluta certeza que sua mão é a melhor mão em jogo. E foldará para agressão do vilão caso não tenha uma mão suficiente para o call.
O river realmente parece ser bem mais simples de se jogar em smallball do
que o turn, e é verdade, muitos poucos spots permitirão um blefe no river, ainda mais pelo pote que está em questão: ele estará muito pequeno, se o smallballer deu cbet no flop e check no turn, ou estará com um tamanho já grande, caso tenha sido feita bet no flop e bet no river.
Novamente, apenas uma boa leitura poderá classificar as excessões e modificar o modo de jogo no river de um jogador smallball.
O raise padrão no river é bem variável, isso dependerá do grau de envolvimento dos jogadores na mão, do tamanho do pote, das blinds em questão, etc, etc. Só mesmo um bom estudo de pós flop dará a vocês um aspecto perto do mais indicado para o padrão de river. Estudem, estudem e estudem, é isso que faz um jogador de smallball ser ainda mais lucrativo.
Bem, e a mão se encerra aqui, o showdown vai mostrar que o jogador de smallball que chega até o showdown levará a mão na maioria absoluta das vezes, e que os potes criados pelos jogadores smallball são consistentes e muito lucrativos, e mostrará para vocês o quão ruim é jogar fora de posição e vocês perceberão também o quão ruins ou bons são seus oponentes.
Ruus7y: Parte 3
Apenas para relembrar: smallballers jogam em posição, com mãos especulativas que flopam bem ou tendem a serem mãos muito boas pós flop, cbetam sempre em posição, jogam quase sempre pelo valor de sua mão, conseguem tirar proveito de jogadores extremamente tights, controlam muito bem o pote, costumam jogar o river apenas por valor, betam valores justos em relação ao pote, ganham a maioria dos potes em que se chega em showdown, SÃO EXTREMAMENTE LUCRATIVOS NOS PRIMEIROS NÍVEIS DE BLINDS DE MTT.
E o que não se deve esquecer? Estudar, estudar, e estudar pós flop, observar, observar, observar oponentes, extrair, extrair, extrair valor, jogar, jogar, jogar em posição.
Fonte: Uma nova maneira de pensar MTTs Microlimits – IT – Smallball – Fórum de Poker – MaisEV
Desculpe ter que dividi-lo em 3 posts. é que o limite sao de 10.000 caracteres.
Li esse artigo no MaisEV e gostei bastante, apesar que acho que serve pra jogadores que tem um pouco mais de experiencia que eu nisso.
Espero que gostem mesmo assim.
prof_anselmo: valeu amigo.. por postar.. não vi esse material ainda… vou fazer a leitura.. obrigado
vale ressaltar que o autor é o amigo pokemaobr do fórum maisEV. Conforme a fonte citada no final do texto.
Ruus7y: isso mesmo. gostei muito do conteudo do post e achei que seria muito bom e merecia ser postado aqui 🙂
zerko: Muito interessante o artigo..
O autor disse no começo sobre estudar o pós-flop de cash game pra melhorar o de torneio, isso é válido? Mesmo sendo estilos diferentes?
Minored: Muito interessante o artigo..
O autor disse no começo sobre estudar o pós-flop de cash game pra melhorar o de torneio, isso é válido? Mesmo sendo estilos diferentes?
sem duvida, em torneio como as blinds estão sempre subindo agente acaba jogando sempre com stacks pequenas(muito menor do que em cash) em relação as blinds, sendo assim há MUITO menos decisões pós flop do que em cash game que é quase sempre mais de 100bb deep.
eu como sou jogador de cash, quando jogo torneio me divirto no pós flop, chega a ser engraçado quanta gente nao tem noção nehuma do que ta fazendo pós flop nesses torneios de até $50. em compensação eu nao sei nada de icm, e as vezes acabo fazendo mer** pf shovando onde nao é necessario e tal.
Ruus7y: sim. é altamente aconselhavel um conhecimento no pos flop do cash.
acho que como o jogo do cash é bem mais “jogado” pos flop, acredito que isso vai fazer a diferente.
porque pela minha visão, me corrijam se estiver enganado, mas MTT ou SNG a mão maioria das vezes é decidida no pré-flop ou showdown.
vendo assim que o pos-flop pode ser o meio em que você lucrará mais, sendo um ponto fraco dos outros adversários.
Melvins: Ruus7y, mas porquê microlimits (é o buy-in?)? Este estilo é adoptado por jogadores mais de high stakes e mais difícil de implementar em microlimits em que se joga menos pos-flop (mesmo algumas estruturas são rápidas) e encontra-se menos tights ou mais donkeys e calling stations.
Petrillo: Muito legal o artigo Ruus7y!
@ Pq microstakes Melvis?
Porque o Ruus7y copiou do artigo, reproduzindo na íntegra. A força do Smallball está em jogar muitos potes em posição, e isto vale tanto para os micro stakes como os high stakes.
@ Resumo do artigo
Se você tem 75BB ou mais (e seus adversários também, pq senão não tem o que extrair), havendo limper(s) antes de você, você pode aumentar para 2,5BB e jogar o pós-flop sendo o raiser e em posição. Avalie seus adversários e jogue bastante por valor.
@ O melhor dos mundos…
Uma falha do artigo é que ele pinta tudo como o melhor dos mundos… Mas não funciona bem assim, nem sempre os adversários cooperar! hehehehe
Se temos QJ no BTN e um adversário tight aumentou 3BB de UTG, o que você vai fazer? Não vai poder aumentar 2,5 X o aumento do cara… Se pagar vai tomar cbet na cabeça e vai precisar acertar dois pares ou maior para continuar (o que torna o call pf -EV) e já era teu smallball…
Portanto, quanto mais micro stake, mais é necessário que as condições sejam favoráveis (donkey(s) tight passivos entrando de limp fora de posição…) para que dê certo…
@ Conceito básico
É jogar com mãos especulativas em posição contra jogadores fracos. Os jogadores envolvidos devem ter stacks efetivos grandes em relação ao tamanho dos blinds. Ajuda a esconder seus monstros pf, visto que você vai jogar mais mãos no início do torneio.
Autor original: Ruus7y.